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Militares mortos em mais um ataque de insurgentes
21/09/2018
Pundanhar, Palma
- Autoridade administrativa e Forças de Defesa e Segurança fecham-se em copas e não falam do assunto
Mais um ataque de insurgentes armados que, desde finais do ano passado, têm estado a aterrorizar vários distritos do norte da província de Cabo Delgado, teve lugar na manhã de ontem. Desta vez, o alvo foi, mais uma vez, o Posto Administrativo de Pundanhar, em Palma, um distrito que, se sabe, constitui “boia de salvação” para os actuais sobressaltos orçamentais de Moçambique resultantes, em boa parte, da contratação às escondidas, das chamadas dívidas ocultas.
Fontes locais disseram, ao mediaFAX, que o ataque que teve lugar, na manhã de ontem, resultou na “morte de alguns militares” que estavam a patrulhar uma zona de Pundanhar. “Os militares estavam num BTR – Transportador Blindado - a fazer patrulhas na zona de Pundanhar e foram atacados pelos shaababes.
Soldados foram mortos incluindo um coronel” – disse a fonte, descrevendo que “para paralisar o BTR os shaababes lançaram duas bazookas”. De acordo com as fontes, apesar de alguma acalmia que se tem registado nos últimos tempos, o facto é que os insurgentes continuam com células activas, movimentando-se em pequenos grupos, de uma zona para outra.
Por outro lado, citando informação de pessoas que terão presenciado o ataque, a fonte deu a indicação de que a acção teria sido protagonizada por insurgentes que trajavam uniformes militares.
O mediaFAX tentou, na tarde de ontem, ouvir a reacção das autoridades moçambicanas em relação ao caso, mas debalde, pois, enquanto uns encaminhavam-nos para entidades análogas, outros simplesmente não atendiam os seus telefones.
Exemplo disso é o administrador distrital de Palma, que decidiu furtar-se de dar informação em relação ao caso, simplesmente pelo facto de estar de férias. “Estou em Pemba, de férias. Mas, mesmo assim, não tomei conhecimento do ataque. Só posso lhe dar o contacto do comandante distrital e ele pode ter melhor informação” – justificou-se o administrador distrital de Palma, David Machimbuko.
- Autoridade administrativa e Forças de Defesa e Segurança fecham-se em copas e não falam do assunto
Mais um ataque de insurgentes armados que, desde finais do ano passado, têm estado a aterrorizar vários distritos do norte da província de Cabo Delgado, teve lugar na manhã de ontem. Desta vez, o alvo foi, mais uma vez, o Posto Administrativo de Pundanhar, em Palma, um distrito que, se sabe, constitui “boia de salvação” para os actuais sobressaltos orçamentais de Moçambique resultantes, em boa parte, da contratação às escondidas, das chamadas dívidas ocultas.
Fontes locais disseram, ao mediaFAX, que o ataque que teve lugar, na manhã de ontem, resultou na “morte de alguns militares” que estavam a patrulhar uma zona de Pundanhar. “Os militares estavam num BTR – Transportador Blindado - a fazer patrulhas na zona de Pundanhar e foram atacados pelos shaababes.
Soldados foram mortos incluindo um coronel” – disse a fonte, descrevendo que “para paralisar o BTR os shaababes lançaram duas bazookas”. De acordo com as fontes, apesar de alguma acalmia que se tem registado nos últimos tempos, o facto é que os insurgentes continuam com células activas, movimentando-se em pequenos grupos, de uma zona para outra.
Por outro lado, citando informação de pessoas que terão presenciado o ataque, a fonte deu a indicação de que a acção teria sido protagonizada por insurgentes que trajavam uniformes militares.
O mediaFAX tentou, na tarde de ontem, ouvir a reacção das autoridades moçambicanas em relação ao caso, mas debalde, pois, enquanto uns encaminhavam-nos para entidades análogas, outros simplesmente não atendiam os seus telefones.
Exemplo disso é o administrador distrital de Palma, que decidiu furtar-se de dar informação em relação ao caso, simplesmente pelo facto de estar de férias. “Estou em Pemba, de férias. Mas, mesmo assim, não tomei conhecimento do ataque. Só posso lhe dar o contacto do comandante distrital e ele pode ter melhor informação” – justificou-se o administrador distrital de Palma, David Machimbuko.
Entretanto, contactado, o comandante distrital da Polícia da República de Moçambique não atendeu as várias chamadas telefónicas que efectuamos, gorando, deste modo, todas expectativas de termos indicações de fontes locais sobre a situação de segurança naquele distrito, tendo em conta a informação da ocorrência de mais um ataque.
Inácio Dina, porta-voz do Co mando-Geral da Polícia da República de Moçambique, também furtou-se à fala. Ele também ignorou as chamadas telefónicas que estabelecemos. O ataque de ontem vem juntar-se a um outro que aconteceu recentemente, a 21 de Agosto último, no mesmo posto administrativo. Nesse ataque, várias casas foram incendiadas e uma pessoa ferida por golpe de catana.
Os ataques acontecem numa altura em que as Forças de Defesa e Segurança tentam reivindicar controlo geral da situação. Nisto, se sabe, há sensivelmente um mês, as Forças de Defesa e Segurança mantem sob prisão, o empresário sul-africano, André Hanekon, suspeito e acusado de ser um dos mandantes e patrocinadores dos ataques terroristas que já causaram quase uma centena de mortos, centena de casas incendiadas, aldeias desertas, campos agrícolas abandonados e centenas de deslocados.
Entretanto, pessoas próximas do empresário sul-africano, dizem que André Hanekon é um empresário “de bem” e nada tem a ver com os ataques, mas, porque as Forças de Defesa e Segurança procuram forçosa e desesperadamente por um culpado, preferem usar aquele que é dono de uma das principais empresas de turismo e de transporte marítimo a operar em Palma, como bode expiatório.
Segundo se sabe, André Hanekon foi baleado e raptado em circunstâncias estranhas a 1 de Agosto último na vila sede de Palma, mas, um dia depois se soube que estava nas mãos das Forças de Defesa e Segurança, sem, entretanto, que estas reconhecessem a custódia do empresário. Após o rapto, as FDS classificaram o desaparecimento do empresário como rapto, mas fontes locais sempre defenderam a tese de que Hanekon tinha sido capturado pelas Forças de Defesa e Segurança sob suspeita de ser mandante dos ataques.
Uma semana depois, André Hanekon estava internado no Hosptal de Pemba sob fortes medidas de segurança, mas as autoridades diziam que a segurança apertada visava única e exclusivamente proteger o empresário que, para eles, tinha sido raptado antes por homens armadas desconhecidos.
A 10 de Setembro corrente, o empresário teve alta, mas, além de ter autorização para ir em paz à sua casa foi levado à esquadra, onde permanece até hoje. A família, particularmente a esposa, Francis Hanekon, tem acesso bastante restrito ao marido. O advogado, Momade Aboobacar, diz que ainda não existe qualquer acusação formal contra o empresário.
Há umas semanas, durante uma visita de trabalho à provincial de Cabo Delgado, o Comandante Geral da Polícia, Bernardino Rafael, abriu as portas para que Hanekon falasse à comunicação social, tendo este se limitado a dizer aquilo que a Polícia lhe havia sugerido que dissesse. Ou seja, confirmou a estranha estória de rapto por homens desconhecidos e o “resgate” graças à “valentia e prontidão” das Forças de Defesa e Segurança.
MEDIA FAX – 21.09.2018
NOTA: A vergonha de sempre!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
ekekhayiyowani.blogspot.com
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