pressões externas para que a STV se calasse em troca de contratos publicitários privilegiados com o Governo.

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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

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E a STV optou pelo silêncio
A STV interrompeu hoje sem aviso prévio seu programa de cobertura das eleições autárquicas denominado “noite eleitoral”, que era a principal referência de informação e comentário sobre o processo ao dispor dos moçambicanos. Esta noite, numa breve conversa com Daniel David, o accionista de referência da Soico, a dona da estação, ele disse-me que a interrupção deveu-se ao “cansaço da equipa, ao limite do esforço logístico e a profusão de resultados manipulados que inquinavam o debate”. Ele disse que a STV vai retomar a “noite eleitoral” logo que os resultados finais oficiais forem divulgados. “Estava a ser feita muita propaganda pelos partidos políticos, com resultados não oficiais. Preferimos interromper”. O corte da transmissão do programa aconteceu num dia em que a Renamo convocou uma conferência de imprensa para anunciar que havia ganho as eleições na Matola. O anúncio da Renamo hoje seguiu-se ao silêncio do STAE sobre o assunto. A última vez que o STAE libertou dados oficiais sobre a Matola foi na madrugada de ontem (11 de Outubro). Esses dados, com um nível de processamento pouco acima dos 50 %, atribuíam uma vitória tangencial à Frelimo (quase 2 pontos percentuais). Ao longo do dia de ontem, o STAE não avançou mais dados sobre a Matola. Hoje, idem. A STV apresentou à hora do almoço um treho da reivindicação de vitória da Renamo, feita hoje. Esperava-se que o assunto fosse desenvolvido no Jornal da Noite com reportagem e recuperado na “noite eleitoral” com debate envolvendo distintos comentadores. O alinhamento do Jornal da Noite foi sui generis. Em momento de eleições muito disputadas na Matola e com uma enorme potencialidade de conflito, a STV abriu esta noite o noticiário com uma nota sobre a visita relâmpago do Presidente Filipe Nyusi à Nampula, onde a Frelimo foi fortemente castigada. Em Dia do Professor, Nyusi pousou com uma antiga professora. A reivindicação da Renamo ganhou apenas uma menção marginal. Ontem, a STV já tinha mostrado uma opção editorial contrária à sua prática habitual, abrindo seu serviço noticioso nobre com uma nota sobre uma oferta de equipamento hospitalar por parte da USAID. Um jornalista da casa disse que estavam a acontecer coisas estranhas com o tratamento editorial das incidências eleitorais. O trabalho dos jornalistas espalhados em vários locais foi interrompido e os que haviam partido para as províncias já regressaram a Maputo. Outro disse que havia pressões externas para que a STV se calasse em troca de contratos publicitários privilegiados com o Governo.
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Comentários
António Francisco É Marcelo Mosse. E depois lamentam que o povo seja cinico, dissimulado, etc. etc. Uma escola destas, não há como.
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Sura Rebelo de Oliveira Enfim... Já nem precisam de máscaras tudo as claras
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António Francisco No dia do Professor, a mensagem não podia ser mais directa - o mal não é roubar, nem ser apanhado a roubar. O mal é não saber como roubar mais.
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Responder9 min
Sergio Baloi Sergio Quem me leva sair deste país já não aguento com isso.
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Elson Guila Eles devem assumir que estão a fazer um mau trabalho. Não adianta falar de estradas e pontes, contratos na área de extração, etc, se o pacato cidadão não sente a melhoria no seu dia-a-dia. O cidadão já perdeu medo e a estória de que a Renamo matou familiares, já não cola.
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Responder7 min
Sergio Baloi Sergio Nogente este país, é medonho
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Responder7 min
Buene Boaventura Paulo O caso da Matola vem por a nu a promiscuidade entre os órgãos eleitorais e o partido FRELIMO, que sempre achou irrepreensível o trabalho daqueles quando todos, sem nenhum esforço, notamos irregularidades e incompetência claras.
Não restam dúvidas que a
manhã, em sangue frio, vamos ser servidos vitória que nunca existiu (não fundamentada) e exigir que o prejudicado prove que não foi prejudicado.
Havendo editais, a RENAMO deve levar já as cópias e formular a queixa no tribunal da cidade da Matola, já amanhã, solicitando a confrontação aleatória dos seus editais com os armazenados no STAE. Isto está a roçar ao boçalismo
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Responder6 min
John Wetela OI AMIGO MOSSE LEMBRAS TE DO SEU POSTE SOBRE SEU ADVERSARIO MUCHANGA?

Eu li seu poste e vi comentarios de ridicularizar, mas Deus é mesmo o unico, injectou votos nas mãos do povo, o gosta.

O que sabemos é que o silêncio é para manipular, amanhã o calisto terá 54%/60% de vantagem, nós sabemos que o roubo com as armas é a base deles.
Mas o fim está aproximar.
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Responder3 minEditado
Juma Basilio Ja se previa isso
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Responder3 min
Francisco Alvarenga Já foram comprados!!!



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